segunda-feira, 26 de março de 2012

CRUSTÁCEOS


  • Saiba mais. 
O que são crustáceos? 

  Os crustáceos são animais invertebrados e pertencem à classe dos artrópodes, desta classificação fazem        parte os seres que possuem pernas articuladas, mas sem espinha dorsal. Também pertencem a esta categoria a craca (encontradas em ecossistemas litorâneos), o camarão, a lagosta e o caranguejo.

De onde vem a palavra crustáceo? 
A palavra crustáceo origina-se do latim, onde crusta significa carapaça dura.

Onde vive?
  A maioria dos crustáceos habita no mar, mas há algumas espécies de caranguejos que são capazes de viver também no ambiente terrestre. O bicho-de-conta (também conhecido como tatuzinho), encontrado facilmente nos jardins domésticos, também faz parte desta classe.

Como nascem?
 Quase todos os seres desta espécie nascem de ovos, sendo que maioria deles atravessa uma fase intermediária pelo qual se mostram muito diferentes dos animais em que se transforma quando adultos. Ao chegarem à fase adulta, cobrem-se com uma casca grossa (carapaça). Posteriormente, essas cascas sofrem um processo natural de mudança e substituição.

Qual o menor e maior crustáceo?
  O menor crustáceo que há na natureza é a pulga da água, cujo tamanho é tão reduzido que ela mal pode ser visualizada a olho nu. O maior deles é um caranguejo, encontrado no Japão, pois ele possui pernas muito grandes e estas possibilitam que ele se movimente em grande velocidade.

Para quer serve?
  Os crustáceos de menor tamanho servem de alimento para muitos peixes, principalmente quando ainda se encontra em sua forma larval; nesta fase são devorados em grandes quantidades por algumas espécies de baleias.Estas preferem alimentar-se de camarões que, por sua parte, também se alimentam de outros tipos de crustáceos. Desta forma, o equilíbrio da cadeia alimentar no ecossistema aquático é mantido.

Quais os hábitos alimentares? 
  Existe uma grande variedade de hábitos alimentares nos crustáceos, podendo ser filtradores de matéria orgânica em suspensão, carnívoros, herbívoros, saprófagos. Comumente, determinados apêndices torácicos adaptaram-se para a coleta de alimento, predação ou consumo de suspensão. A boca é ventral e o trato digestivo quase sempre reto.

sábado, 24 de março de 2012

ANÉLIDEOS

  • MINHOCA







As minhocas são animais anelídeos da classe Oligoqueta, ordem Haplotaxida, distribuídas pelos solos úmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois metros de comprimento, casos nos quais são conhecidas como minhocuçus. O seu corpo é formado por anéis (segmentos corporais). São ainda conhecidas pelos nomes populares de bichoca e isca (principalmente quando usadas na pesca).
Elas vivem enterradas (são animais subterrâneos), escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu principal alimento, ingerido com grandes quantidades de terra. Elas são, portanto, animais detritívoros, pois se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o húmus.
As minhocas têm o corpo cilíndrico, alongado, com a boca e o ânus, em extremidades opostas; e um anel mais claro, o clitelo, mais próximo da região anterior.
Passando o dedo na sua região ventral, de trás para a frente, sentimos que a pele do animal é áspera, devido à presença de fileiras demicroscópicas cerdas de quitina. As minhocas fixam as pontas das cerdas no solo, facilitando o seu deslocamento, quando contrai a fortemusculatura da parede do corpo.

As minhocas são frequentemente usadas como isca (viva) na pesca à linha.
epiderme das minhocas é coberta por uma fina cutícula de quitina e produz bastante muco, o que as torna viscosas, diminuindo o atrito com o solo e facilitando o deslocamento. O muco ainda protege a pele quando em contato com substâncias tóxicas ou nocivas e garante aumidade indispensável para as trocas dos gases respiratótios em toda a superfície do corpo. Esta é a chamada respiração cutâneo.
Diferente do que algumas pessoas pensam, a cobra-cega não é minhoca e possui uma classificação bem distinta.

  • POLIQUETA 
Polychaeta ou poliqueta é uma classe de anelídeo que inclui cerca de 8.000 espécies de vermes aquáticos. O nome deriva do grego (poly +chaeta que significa muitas cerdas), numa referência às cerdas que lhes cobrem o corpo. A grande maioria das espécies é típica de ambiente marinho, mas algumas formas ocupam ambientes de água doce ou salobra. Podem ser de vida livre (rastejadores ou pelágicos) ou sedentários (cavadores, tubícolas ou perfuradores); porém, nem sempre é possível distinguir o hábito de vida. Muitas espécies de poliquetas são coloridas e algumas são iridescentes. De maneira geral, são indivíduos segmentados, de forma cilíndrica, com leve achatamento dorso-ventral, com um par de parapódios em cada segmento. São dotados de prostômio bem desenvolvido com palpos ou cirros (órgãos sensoriais) na extremidade anterior, mas não é considerado como o primeiro segmento, sendo este o peristômio. A boca localiza-se ventralmente entre o prostômio e o peristômio; já o pigídio é um segmento não-celomado terminal, onde fica o ânus. Os poliquetas distribuem-se na coluna de água desde a zona intertidal até profundidades de 5.000 metros. Os poliquetas medem de 5 a 10 cm de comprimento, em média, mas há espécies com apenas 2 milímetros e outras que atingem 3 metros.


  • SANGUESSUGA 


Uma sanguessuga é um anelídeo da classe ou infraclasse Hirudinea (antigamente chamados Aquetas, ou seja, sem cerdas, contrariamente às outras classes ou infraclasses do seu filo) que se alimenta de sangue de outros animais (hematófago). São animaishermafroditas, não possuem cerdas e possuem ventosas para sua fixação. A palavra Hirudinea vem do latim hirudo « sanguessuga ». As sanguessugas produzem uma substância anticoagulante denominada hirudina. Existem mais de 500 espécies. No estado brasileiro do Rio Grande do Sul estes animais são popularmente chamados de chamichungas.

O corpo da sanguessuga é achatado e afunilado na extremidade anterior, formando a cabeça, e ainda possui a ventosa anterior que circunda a boca. A ventosa posterior está localizada ventralmente, e é maior que a anterior. Possui 32 segmentos (anéis) no seu corpo. O clitelo (uma estrutura) não é visível, exceto na época da reprodução. O seu comprimento vai de 6 a 10 cm; a maior sanguessuga do mundo é aHaementeria ghilianii amazônica que mede 30 cm. As cores mais comuns são o negro, o marrom, o verde-oliva e o vermelho. 

Alimenta-se do sangue das suas vítimas, podendo ingerir uma quantidade de sangue 500 vezes superior ao seu próprio volume. Ao aderir ao corpo do ser vivo de que se alimenta, secreta um anticoagulante que leva o sangue a circular sem estancar. A sanguessuga não é apenas hematófaga, muitas espécies podem ser predadoras alimentando-se de vermes, caramujos e larvas de insectos, além de matéria orgânica. 

Podem ser encontradas em todo o mundo, geralmente na água doce. Existem também algumas espécies marinhas e outras que vivem na lama. Nas zonas tropicais existem espécies arbóreas que caem sobre as vítimas. Preferem lagos, lagoas, rios calmos de água quente. 




sexta-feira, 23 de março de 2012

MOLUSCOS



  • BIVALVO
Os bivalves (ou lamelibrânquios) são moluscos abundantes e diversos, constituídos por duas valvas calcárias que encerram as partes moles. As valvas articulam-se numa charneira que possui, geralmente, dentes, fechando-se devido à acção de dois músculos. A maior parte apresenta simetria bilateral, sendo o plano de simetria correspondente ao plano de separação das valvas. São animais maioritariamente marinhos, bênticos infaunais ou epifaunais, alimentando-se por filtragem (filtram a água que passa através do sifão.
Existem desde o Câmbrico, tendo sofrido uma expansão significativa a partir do Mesozóico. São particularmente abundantes nas unidades do Jurássico e do Cretácico superior do Baixo Mondego.














  • GASTERÓPODO
Os primeiros gastrópodes (eg. ChippewaellaStrepsodiscus) surgiram em ambiente marinho, no Câmbrico superior e diversificaram-se rapidamente. No Ordovícico o grupo estava já presente numa grande variedade de ambientes aquáticos, incluindo de água salobra e doce, mas ao longo de todo o Paleozóico a classe dominante de moluscos foram os bivalves.
O primeiro exemplo de gastrópode terrestre (Maturipupa) surge em níveis de carvão do Carbónico da Europa, mas até ao Mesozóico estas formas são raras. O género Helix, que inclui as espécies mais familiares de caracol durante o Cretácico.
No início do Cenozóico, marcada pelo evento KT, os gastrópodes tornam-se muito abundantes e mais diversificados, com todos os grupos actuais já individualizados.

  • CEFALÓPODO 
Os Cefalópodes (Cephalopoda, do grego kephale, cabeça + pous, podos, pé) são a classe de moluscos marinhos a que pertencem ospolvos, as lulas e os chocos. Os cefalópodes, que estão entre os invertebrados mais inteligentes e mais rápidos, apresentam o corpo dividido em cabeça, massa visceral e tentáculos.
Os cefalópodes apresentam um corpo com simetria bilateral, uma cabeça e olhos bem desenvolvidos, a boca redonda de um bico quitinoso e rodeada por braços e tentáculos, é também na boca que existe a característica mais marcante dos moluscos, a rádula (espécie de lixa).
São animais extremamente rápidos, tendo desenvolvido um sistema de propulsão na forma de trapézio (jato-propulsão), que é uma modificação do pé dos restantes moluscos, que lhes dá grande agilidade. A pele contém célulaspigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de comunicação e camuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio.
concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos e lulas e é externa no nautilus. No argonauta fêmea em época de reprodução é secretada uma concha externa. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo. Essa tinta é o famoso nanquim utilizado por pintores orientais.
Conhecem-se cerca de 800 espécies atuais de cefalópodes e duas importantes sub-classes de cefalópodes fósseis, incluindo os amonóidesdesaparecidos na extinção K-T.
Os sexos são separados; A fecundação é externa, sendo por alguns considerada interna, por ocorrer dentro da cavidade do manto, ou cavidade palial, da fêmea. O desenvolvimento é direto; Estes animais geralmente se reproduzem apenas uma vez na vida, morrendo após a fecundação, e em outras espécies a fêmea protege os ovos sem se alimentar e morre logo após o nascimento dos filhotes.